Opositores da Síria apresentaram nesta quinta-feira (!5) em Istambul, Turquia, uma lista de 140 membros de um "Conselho Nacional", destinado a coordenar sua luta contra o regime de Damasco.
Os opositores afirmaram sua unidade em torno de três princípios: a continuação da luta até a queda do regime do contestado presidente Bashar al Assad, a utilização de meios pacíficos e a integridade territorial da Síria .
A oposição síria também convocou protestos para sexta-feira em todo o país até a queda do regime, no dia em que o início da revolta popular completa seis meses, ao mesmo tempo que as força oficiais atacam os manifestantes com extrema violência.
"Avancemos até a queda do regime": este é o lema da convocação dos militantes opositores.
"Eles nos massacram, mas estamos mais determinados do que nunca. Nos colocam na prisão, mas estamos mais determinados que nunca. A revolução explodiu e só será interrompida quando o regime for derrubado", afirma o texto publicado no site "The Syrian Revolution".
Desde terça-feira, as forças de segurança prenderam 126 pessoas em Zabadani e Madaya, situadas a 50 km de Damasco, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Na região de de Jabal al-Zauia, noroeste do país, as tropas cortaram totalmente as comunicações da cidade de Saraqeb, destacou o OSDH.
Na noite de quarta-feira aconteceram protestos em vários bairros de Damasco, em Homs (centro), em Deraa (sul) e na província de Idleb, segundo Rami Adel Rahmane, diretor do OSDH.
Segundo a ONU, desde o início das manifestações a repressão matou mais de 2.600 pessoas.
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