O pedido de extradição apresentado pela Suécia contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, será examinado pela justiça britânica nos dias 7 e 8 de fevereiro, confirmou nesta terça-feira (11) o juiz do caso, durante uma breve audiência em Londres.
O juiz Nicholas Evans também modificou as condições da liberdade condicional para que o australiano possa dormir em Londres durante as duas noites antes das audiências. "A única variação de sua liberdade é que nas noites de 6 e 7 de fevereiro você poderá residir no Frontline Club de Londres", declarou o magistrado a Assange.
O Frontline Club é um clube de jornalistas fundado e dirigido por Vaughan Smith, amigo de Assange, que também é o dono da mansão a 200 quilômetros de Londres onde ele reside desde 16 de dezembro, quando a justiça concedeu-lhe liberdade condicional sob fiança.
Assange, de 39 anos, nega as acusações de crimes sexuais contra duas mulheres, pelas quais a Suécia pede sua extradição, e alega que o processo faz parte de uma perseguição política em represália às revelações do WikiLeaks, que provocou a ira dos Estados Unidos ao divulgar milhares de documentos confidenciais de suas embaixadas em todo o mundo.
Detido desde 7 de dezembro, o fundador do WikiLeaks foi posto em liberdade condicional nove dias depois após pagar fiança de 240 mil libras (276 mil euros).
Como parte das condições para a liberdade condicional, Assange teve que permanecer na mansão de Vaughan Smith, em Suffolk, no leste da Inglaterra.
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