O Pentágono entregou ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o pedido de reforços para o Afeganistão apresentado pelo comandante das tropas americanas do país, general Stanley McChrystal.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Geoff Morrell, também disse que o presidente pediu uma cópia e o secretário de Defesa, Robert Gates, a entregou na semana passada.
Embora os números não tenham sido divulgados oficialmente, acredita-se que McChrystal, também comandante-em-chefe das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, pediu entre 30 mil e 40 mil soldados, os quais se juntariam aos 68 mil militares já destacados em território afegão.
O presidente americano está imerso em um processo de consultas para decidir a estratégia a ser adotada no Afeganistão. Ainda hoje, ele deve fazer uma reunião de três horas com sua equipe de Segurança Nacional, a terceira de uma série de cinco encontros.
Obama, que volta a se reunir com seus assessores de segurança nacional na sexta-feira, conversou na terça-feira no Salão Oval com legisladores democratas e republicanos para informá-los sobre o andamento do processo e obter suas opiniões.
O governante dos EUA destacou que procura determinar qual estratégia a seguir no Afeganistão para depois decidir sobre possíveis reforços.
A violência cresceu no Afeganistão ao longo deste ano, especialmente devido ao uso de bombas de fabricação caseira pelos Talebans, que há oito anos deixaram o poder no país.
Em um relatório sobre a guerra que vazou para o jornal "The Washington Post" no mês passado, McChrystal alertava que o conflito poderia piorar no ano que vem caso não haja um reforço na presença militar aliada e uma mudança em algumas táticas.
Além da deterioração da segurança, o Afeganistão também passa por problemas na política diante das acusações de fraude nas eleições de 20 de agosto, vencidas pelo presidente Hamid Karzai com 54% dos votos.
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