Altos dirigentes polonoses, ignorando as advertências russas, pressionaram os tripulantes para que pousassem o avião do presidente Lech Kaczynski, que caiu em abril passado na Rússia, e um deles, o chefe da Força Aérea, tinha álcool no sangue, revelou nesta quarta-feira (12) a investigação russa do acidente.
"A presença no cockpit de altos dirigente - o chefe da Força Aérea e o chefe do protocolo - (...) constituíram uma pressão psicológica sobre a tripulação, influindo em sua decisão de proceder a uma aterrissagem em condições desapropriadas", declarou Tatiana Anodina, chefe do Comitê intergovernamental de Aviação (MAK), durante uma coletiva de imprensa em Moscou.
"Foi detectado álcool - uma quantidade de 0,6 mg/l - no sangue do chefe da Força Aérea", o general Andrzej Blasik, acrescentou. Por outra parte, a preparação dos pilotos do avião do presidente era insuficiente, segundo os resultados da investigação.
O Tupolev 154 que levaba o presidente Lech Kaczynski, sua esposa Maria Kaczynska e outras altas autoridades polonesas caiu em 10 de abril de 2009 ao tentar pousa, em meio a uma espessa neblina, em Smolensk, oeste da Rússia. Todos seus 97 ocupantes morreram .
O presidente polonês devia assistir às cerimônias pelo 70ª aniversário da matança de 22.000 oficiais poloneses prisioneiros do Exército russo pela polícia secreta soviética durante a Segunda Guerra Mundial em Katyn, perto de Smolensk.
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