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Premiê e ministro da Defesa de Israel querem atacar Irã, diz jornal

Premiê e ministro da Defesa de Israel querem atacar Irã, diz jornal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:11

iG São Paulo

Segundo o diário Yedioth Ahronoth, Netanyahu e Barak tentam conseguir apoio para uma ofensiva militar antes das eleições americanas de novembro

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (arquivo)

Foto: AFP

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, estão decididos a atacar instalações nucleares iranianas antes das eleições presidenciais americanas, em novembro, mas ainda não conseguiram o apoio do restante do gabinete e do Exército, afirmou um jornal israelense nesta sexta-feira.

Nahum Sirotsky: O dilema de Israel - atacar ou não o Irã?

De acordo com o Yedioth Ahronoth, o diário mais vendido em Israel, Netanyahu e Barak estão \"decididos a atacar o Ir㔠em breve.

\"É muito relevante que estas duas figuras de alto escalão, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa, estejam seguras quanto a isso”, consideraram dois editorialistas do jornal, Nahum Barnea e Shimon Shiffer.

\"Mas também é muito relevante que nenhuma autoridade da classe dirigente - nem no Exército, nem nos círculos da Defesa, nem sequer o presidente - apoie atualmente um ataque israelense.”

Segundo o jornal, outros ministros e as Forças Armadas apresentam fortes objeções a um ataque ao Irã, principalmente antes das eleições americanas.

Como o presidente dos EUA, Barack Obama, é contra uma operação militar, autoridades acreditam que qualquer ação antes da votação de novembro poderia “constranger Obama e ajudar (seu rival, o republicano) Mitt Romney a ser eleito”.

Israel e parte da comunidade internacional suspeitam que o programa atômico do país persa tem o objetivo de fabricar armas nucleares. Teerã nega a acusação, afirmando ter apenas objetivos civis, como a produção de energia.

Com o argumento de que seu programa nuclear tem fins civis, o Irã rejeita a reivindicação internacional de que suspenda seu enriquecimento de urânio. Mas um relatório da AIEA divulgado em novembro trouxe a informação de que o país realizou algumas pesquisas sobre o desenvolvimento de armas.

Com AP e AFP


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