O primeiro-ministro do Egito, Ahmed Shafiq, pediu desculpas nesta quinta-feira, 3, pelo ataque de partidários do presidente Hosni Mubarak a manifestantes pró-democracia, que deixou ao menos cinco mortos e 836 feridos no Cairo, ontem. Há denúncias de que o governo teria pago o equivalente a R$ 30 por pessoa aos apoiadores do presidente. "Ofereço minhas desculpas pelo que aconteceu ontem. Não foi lógico nem racional", disse Shafiq, que ainda qualificou a ação de um erro crasso e prometeu uma investigação sobre o caso.
Após ter assistido passivamente aos confrontos de ontem, o Exército egípcio se colocou entre os manifestantes e partidários de Mubarak na praça Tahrir, epicentro dos protestos, na manhã de hoje. Tanques e soldados armados com rifles se colocaram entre os dois grupos.
As manifestações que pedem a renúncia de Mubarak - inspiradas na Revolução de Jasmin, que derrubou o ditador da Tunísia, Zine Ben Ali - entraram no décimo dia seguido. Há protestos também em Alexandria, a segunda maior cidade do país, e em Mansoura, a 120 km da capital.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições