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Primeiro-ministro diz que Tailândia voltou à ordem

Primeiro-ministro diz que Tailândia voltou à ordem

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, disse nesta sexta-feira (21) que a ordem foi restaurada no país, após cerca de três meses de protestos ininterruptos dos camisas vermelhas, grupo que pede a renúncia do governo e a convocação da novas eleições.

Em discurso exibido na televisão, Vejjajiva reconheceu que a Tailândia tem o desafio de ''superar divisões dentro do país'' nos próximos anos.

- Restauramos a ordem em Bancoc e nas Províncias da Tailândia. Continuaremos garantindo o rápido retorno à normalidade, mas reconhecemos que devemos enfrentar grandes desafios, sobretudo o de superar as divisões de nosso país.

O pronunciamento do primeiro-ministro acontece dois dias após a invasão militar do bairro do centro de Bancoc que era ocupado pelos manifestantes antigovernamentais desde o início de abril.

Abhisit também anunciou uma investigação independente sobre os incidentes e confrontos dos últimos três meses, que deixaram ao menos 84 mortos e mais de 1.900 feridos.

Ex-primeiro-ministro pede diálogo

O ex-primeiro-ministro tailandês Thaksin Shinawatra, principal apoiador dos camisas vermelhas, deposto pelos militares em 2006, pediu nesta sexta-feira ''um novo diálogo político justo e equitativo para solucionar a crise política no país.

''A Tailândia está hoje de luto. Eu me uno a todos os patriotas em sua chamada a favor da calma e da não violência e condeno as ações daqueles que atuaram com oportunismo e impunidade para causar destroços em Bancoc, pois isso não faz parte da causa do movimento dos manifestantes'', disse Shinawatra em comunicado.

O magnata, que está exilado em Dubai, é considerado o principal incentivador das mobilizações dos camisas vermelhas. Shinawatra disse que os abusos das forças de segurança controladas pelo governo causaram as mortes e criticou as autoridades, que classificaram os camisas vermelhas de terroristas.

Shinawatra negou que tenha instigado seus companheiros a iniciarem os distúrbios que se seguiram à operação do Exército para desmontar o acampamento dos manifestantes que ocupavam no centro da cidade.

Grupos de vândalos incendiaram e saquearam vários edifícios, entre eles a sede da Bolsa de Valores de Bancoc e o complexo de lojas de departamentos Central World, antes da declaração do toque de recolher, que será mantido até o próximo domingo (23).

Shinawatra, condenado à revelia a dois anos de prisão por abuso de poder, figura em uma lista elaborada pelo governo que tem 13 empresas e 93 indivíduos que supostamente financiaram os protestos dos camisas vermelhas.

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