O governo francês aprovou nesta quarta-feira (19) um projeto de lei sobre a proibição do uso do véu islâmico integral no espaço público, apesar das reservas apresentadas por juristas e representantes da comunidade muçulmana sobre o texto que será debatido pelo Parlamento, em julho.
Em relação ao projeto, votado pelo Conselho des ministros, o presidente Nicolas Sarkozy afirmou que "somos uma velha nação reunida em torno de uma certa ideia da dignidade da pessoa, em particular da dignidade da mulher, em torno de uma certa ideia da vida em comum. O véu integral que dissimula totalmente o rosto vai contra estes valores, para nós fundamentais, essenciais no contrato republicano", acrescentou.
Segundo o texto, "ninguém pode, no espaço público, usar uma roupa que dissimula o próprio rosto". Os que o fizerem vão se expor à multa de 150 euros e/ou a um curso de cidadania, visando a lembrar os valores republicanos.
Um consenso no Parlamento será difícil porque grande parte da oposição de esquerda considera o projeto de lei inaplicável.
O uso do véu integral - burqa ou niqab - diz respeito a menos de 2.000 mulheres na França, segundo as autoridades, num total de 5 a 6 milhões de muçulmanos.
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