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Protesto atrasa início de sessão que votará programa de ajuste grego

Protesto atrasa início de sessão que votará programa de ajuste grego

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:36

A sessão do Parlamento grego desta quarta-feira (28), na qual serão votadas duras medidas fiscais para que o país siga recebendo ajuda externa e evite a quebra, começou. O debate, porém, teve início com atraso de meia hora devido às dificuldades de acesso dos deputados.

A polícia isolou os limites do prédio e as ruas que levam ao edifício por temer incidentes por parte de manifestantes contrários ao programa de ajuste no país, que enfrenta o segundo dia consecutivo de greve geral.

Antes do começo do debate, manifestantes contrários ao pacote de austeridade grego entraram em confronto com os policiais. As forças antidistúrbios lançaram gás lacrimogêneo ao redor do Parlamento para dispersar as pessoas que tentavam bloquear a entrada do prédio.

Dois dos manifestantes que tentavam evitar a chegada dos deputados ficaram feridos na repressão policial.

O pacote a ser votado inclui corte de gastos no valor de US$ 28 bilhões e prevê aumento de impostos, ajustes e privatizações, quesitos imprescindíveis para o recebimento de mais ajuda internacional no valor de de 12 bilhões de euros.

A oposição majoritária conservadora da Nova Democracia, com 86 cadeiras, reiterou que votará contra as medidas. Fora a conservadora Dora Bakoyannis, presidente da Aliança Democrática, com cinco cadeiras, que declarou que se absterá, toda a oposição afirmou que votará contra as medidas.

O debate no Parlamento está previsto para continuar até as 12h, enquanto a votação acontecerá entre 14h e 15h (entre 8h e 9h de Brasília).

O partido do governo, o socialista Pasok, conta com 155 cadeiras, quatro mais que o necessário para que as medidas sejam aprovadas, e apenas um integrante da legenda mantém a ideia de votar contra.

O objeto da votação é uma nova série de medidas com as quais o governo grego aspira arrecadar 78 bilhões de euros até 2015 para reduzir seu enorme déficit e tornar sustentável sua dívida, que supera 355 bilhões de euros.

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