O primeiro-ministro da Líbia, Al Baghdadi Al Mahmudi, afirmou em comunicado que os protestos iniciados no leste do país e que já provocaram centenas de mortes são comandados por grupos de fora do país, a maioria vindo do Afeganistão e com vínculos com a rede terrorista da al-Qaeda, de Osama bin Laden.
O comunicado foi distribuído à imprensa pela Embaixada da Síria no Brasil, em Brasília, que afirmou que não iria se manifestar sobre a crise política no país africano, em que protestos de rua contra o governo de Muammar Kadhafi já deixaram centenas de mortos, segundo organizações de direitos humanos e testemunhas. Segundo ele, os eventos, no início, eram "pequenos e espontâneos", para apresentar "demandas sociais", e estavam sendo acompanhados pelas autoridades com cuidado, mas depois evoluíram para ações de violência, com ataque a locais públicos civis e militares e a morte de civis inocentes. Ele afirma que, com o recolhimento de informações, o governo descobriu que os envolvidos têm nacionalidades egípcia, tunisiana, palestina, somali e síria, e seu objetivo seria transformar a região leste da Líbia em um "principado" da al-Quaeda para, a partir daí, atacar a Europa.
Al Mahmudi afirmou que a repressão do governo tem o objetivo de preservar a unidade nacional líbia e evitar que o país seja transformado em um "centro de terrorismo".
Ele prometeu que o governo líbio vai lidar com o problema "de forma civilizada", para garantir a segurança e a integridade nacionais.
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