É quase certo que o governo do presidente da Síria , Bashar al Assad, vai cair sob pressão de protestos e sanções, mas isso levará tempo por causa da complexidade das políticas interna e regional, disse nesta quarta-feira (26) o ministro francês de Relações Exteriores, Allain Juppé.
A repressão às manifestações pró-democracia na Síria completou sete meses, e as potências ocidentais, incluindo a França , estão confiando em uma combinação de sanções e pressão diplomática para enfraquecer o poder de Assad.
A União Europeia ampliou as sanções contra Assad e a Síria depois que a China e a Rússia bloquearam uma tentativa das potências ocidentais de aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a violência contra os manifestantes.
"É verdade que em Nova York (nas Nações Unidas) nós fomos bloqueados, e que isso é uma mancha no Conselho de Segurança, que não disse quase nada sobre essa repressão bárbara", disse Juppé à rádio France Inter.
Estudantes protestam contra o governo de Bashar al Assad, na cidade síria de Hula, nesta segunda-feira (24) (Foto: Reuters) "Isto vai terminar com a queda do regime, é praticamente inevitável, mas, infelizmente, poderá levar tempo porque a situação é complexa, há um risco de guerra civil entre as facções sírias e porque os países árabes vizinhos não querem intervir", disse Juppé.
Assad diz que seu governo está falando sério quanto à promoção de reformas políticas. Ele vai se reunir nesta quarta-feira com um comitê da Liga Árabe formado por Argélia, Omã, Sudão e Iêmen, países considerados simpáticos ao governo sírio.
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