O presidente equatoriano, Rafael Correa, avaliou nesta terça-feira, 1, que os Estados Unidos "destruíram a confiança" dos seus aliados ao espioná-los, como indicam os documentos secretos de Washington revelados pelo site WikiLeaks.
Os EUA "destruíram a confiança dos países aliados, de seus países amigos com esta classe de espionagens", expressou Correa em declarações divulgadas pelo periódico governamental El Ciudadano.
Correa assinalou que solicitou um relatório à Secretaria Nacional de Inteligência para que "organize os documentos que têm a ver com o Equador e outros casos que interessem o país, como o golpe de Estado em Honduras".
Apesar das críticas, Correa criticou o vazamento das informações secretas e disse que jamais vai apoiar o rompimento das leis de um país, mesmo que este tenha atuado equivocadamente.
O presidente equatoriano assinalou que se deve conhecer a época em que a espionagem foi realizada, indicando que "seria muito grave se tiver acontecido na época de Barack Obama e Hillary Clinton".
Correa também refutou a informação de que o governo do Equador tenha oferecido residência no país ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, como havia sido divulgado pelo vice-chanceler Kintto Lucas.
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