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Refém de piratas há mais de cem dias, casal britânico pede ajuda

Refém de piratas há mais de cem dias, casal britânico pede ajuda

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

O casal britânico Paul e Rachel Chandler relatam o tratamento cruel e pedem ajuda em um vídeo divulgado mais de cem dias após serem sequestrados por um grupo de piratas somalis em seu iate, Lynn Rival, durante uma viagem no oceano Índico.

"É muito difícil saber o que fazer para permanecer sã", diz Rachel no vídeo, citado pelo jornal britânico "The Guardian".

Segundo a publicação, é visível o estado de agravamento da saúde da britânica de 55 anos. Ela conta no vídeo que um médico recebeu permissão para avaliá-los rapidamente.

O casal foi separado pelos piratas, o que agrava a situação. "Se eu estivesse com meu marido, me sentiria muito melhor. Eu estou me sentindo sozinha e desesperada porque não estou co meu marido. Eu acho muito difícil dormir e passar os dias".

Em um vídeo separado, também citado pelo jornal, Paul Chandler pede para se reunir com sua mulher e apela diretamente ao governo britânico por ajuda.

Há duas semanas, a rede britânica BBC informou que as autoridades britânicas decidiram suspender no último momento uma operação para resgatar o casal inglês sequestrado no dia 23 de outubro do ano passado.

De acordo com a rede pública, uma equipe do Serviço Especial de Embarcações partiu do Reino Unido em direção à costa somali para socorrer o casal, mas a operação foi interrompida por uma combinação de problemas técnicos e temores pela segurança.

O governo britânico disse pouco depois do sequestro que não ia pagar o resgate de US$ 7 milhões exigido pelas piratas.

Sequestro

Paul e Rachel Chandler, de 59 e 55 anos, desapareceram quando navegavam em seu veleiro por águas do oceano Índico e permanecem sequestrados supostamente na Somália.

No momento da captura do casal, que foi sequestrado enquanto dormia rumo à Tanzânia vindo de Seychelles, havia uma embarcação da Marinha britânica que viu o que aconteceu, mas que não agiu por pedido dos reféns, que temiam ser assassinados.

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