A repressão dos protestos na Líbia causou ao menos 62 mortos em Trípoli desde domingo, afirmou nesta terça-feira a organização de defesa dos direitos Human Rights Watch (HRW) com base em dados recebidos de dois hospitais da capital.
Como apenas dois hospitais foram ouvidos, o número poderia ser maior.
A entidade, com sede em Nova York, também confirmou relatos de que policiais e militares atiraram indiscriminadamente contra manifestantes.
À frente do país desde 1969, o coronel está pressionado após a violenta repressão a protestos populares contra o seu governo, que deixaram centenas de mortos. Não há informação oficial dos dados de vítimas, que são frequentemente contraditórios. A própria HRW disse, na segunda, que pelo menos 233 pessoas tinham morrido em confrontos nas cidades do interior. A Federação Internacional dos Direitos Humanos afirmavam que poderia haver entre 300 e 400 mortos.
Kadhafi, deve se pronunciar na TV nesta terça-feira, informou a rede de TV Al Arabiya, citando a TV estatal líbia. Ele deve anunciar "reformas" e dizem que controla a capital, Trípoli, segundo a emissora.
O coronel não fez nenhuma declaração oficial desde o início das manifestações contra o regime em 15 de fevereiro. Ele fez apenas uma breve aparição pública na madrugada desta terça para desmentir os boatos de sua fuga para a Venezuela. Diplomatas, líderes tribais e líderes religiosos deixaram de apoiar Kadhafi nos últimos dias e pedem sua saída.
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