O Pentágono assegurou aos legisladores americanos nesta quinta-feira (23) que a retirada das tropas do Afeganistão anunciada pelo presidente Barack Obama não representa "uma saída precipitada" que possa pôr em risco "as conquistas obtidas em matéria de segurança".
A subsecretária de Defesa, Michele Flournoy, disse em um discurso à Comissão de Serviços Armados do Congresso que ainda serão mantidos cerca de 68.000 soldados americanos no Afeganistão após a retirada de 33.000 antes do final do próximo verão (hemisfério norte).
"Isso é mais do que o dobro das tropas que estavam lá quando o presidente Obama assumiu. Claramente, isto não é uma retirada precipitada que poderia pôr em perigo as conquistas em matéria de segurança", afirmou. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na noite da quarta-feira (22) a retirada de 33 mil soldados americanos do Afeganistão até setembro de 2012.
Os primeiros 10 mil soldados devem abandonar o país ao longo deste ano e os restantes 23 mil antes do final de setembro de 2012. Outros 68 mil soldados devem permanecer no país, cujo processo total de retirada completa só deve ocorrer em 2014.
De acordo com Obama, as tropas continuarão deixando o conflito no país "de forma frequente" e a missão no país mudará de "combate para suporte". O presidente ressaltou no pronunciamento em cadeia nacional que a rede terrorista al-Qaeda está acuada. "A al-Qaeda está sob a maior pressão do que em qualquer momento desde o 11 de Setembro", disse.
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