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Robôs mudam estratégia de guerra dos EUA

Robôs mudam estratégia de guerra dos EUA

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:29

Resistências iniciais dentro das Forças Armadas já foram vencidas e recorre-se, cada vez mais, a combatentes que não precisam dormir e estratégias que não façam sangrar. Helicóptero teleguiado é uma das novidades apresentadas

No céu ou na terra, aviões teleguiados e robôs terrestres estão mudando a maneira de fazer guerra - e os Estados Unidos estão recorrendo avidamente a estes novos combatentes que não precisam dormir e nem sangram. 

As últimas inovações robóticas foram elogiadas semana passada durante um salão profissional organizado pelo Exército americano em Maryland (leste dos Estados Unidos). Entre as novidades, um helicóptero teleguiado e um pequeno robô que estende o pescoço para ''olhar'' através de janelas.

O helicóptero, batizado de MQ-8B Fire Scout, começará a ser usado este ano por uma fragata, a USS McInerney, para ajudar a encontrar traficantes de drogas no oceano Pacífico, segundo a Marinha americana. Já o robô Pakbot é capaz de desativar um explosivos graças a um braço teleguiado por soldados.

Ao todo, 2.500 unidades da invenção já foram enviados ao Iraque e ao Afeganistão, onde as bombas de fabricação caseira feitas pelos insurgentes são a principal causa de morte entre os soldados estrangeiros.

Uma versão mais leve do robô, que pesa apenas seis quilos e pode ser transportada em uma mochila, também está disponível para venda, segundo a iRobot, empresa que comercializa o Pakbot.

''Acho que estamos no começo de uma revolução teleguiada'', disse à AFP Gary Kessler, que supervisiona os programas de aviões não tripulados para a Marinha americana.

Kessler compara o advento dos robôs de guerra à invenção dos aviões e tanques, que mudou a forma de planejar estratégias para os conflitos.

Avanço

Em 2003, o Exército americano não possuía quase nenhum robô em seu arsenal. Hoje conta com pelo menos 10.000 veículos terrestres, além de 7.000 dispositivos aéreos não tripulados. Nesta linha, há desde o pequeno Raven, que pode ser lançado com a mão, até o gigante Global Hawk, avião espião de 13 metros de comprimento e 35 metros de envergadura, capaz de voar a grandes altitudes durante 35 horas. 

A Força Aérea americana, que a princípio se mostrou reticente em relação às aeronaves não tripuladas, hoje admite estar treinando mais operadores de aviões teleguiados do que pilotos para bombardeiros e aviões de combate.

Estes sistemas teleguiados estão presentes no Iraque e Afeganistão, espionando o inimigo do céu durante horas e lançando mísseis sem colocar em risco a vida dos soldados.

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