A Rússia está disposta a estabelecer relações diplomáticas com os rebeldes da Líbia caso eles consigam unificar o país, no qual ainda existem dois poderes e onde é necessário negociar, afirmou o presidente russo Dmitri Medvedev. "Se os insurgentes tiverem força suficiente, ânimo e possibilidades para unificar o país com uma nova base democrática, então naturalmente estudaremos a questão de estabelecer relações com eles", afirmou. "No entanto, apesar dos êxitos dos rebeldes, Kadhafi e aqueles que o apóiam continuam tendo uma certa influência e um potencial militar. Nós desejamos que compareçam à mesa de negociações e consigam um acordo de paz. Na realidade, há dois poderes no país", disse Medvedev.
Os rebeldes líbios tomaram na terça-feira o controle do quarte-general do ditador Muammar Kadhafi em Trípoli, mas não encontraram o ditador líbio, que convocou a resistência . Os combates prosseguiam nesta quarta-feira na capital.
A Rússia optou pela abstenção, assim como a China, na votação no Conselho de Segurança da resolução 1973 que permitiu a intervenção na Líbia dos países ocidentais, mas posteriormente denunciou abusos na ação militar.
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