O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, lançou na última terça-feira, 6, um novo plano do governo para combater a crescente insurgência islâmica no Cáucaso Norte e pediu que os líderes locais se esforcem para diminuir a pobreza da região.
A Rússia luta contra o crescimento da violência nas províncias majoritariamente muçulmanas na região, localizada ao sul de seu território. No Cáucaso Norte, a corrupção e a política altamente repressiva das forças de segurança levam a população jovem a se juntar á insurgência.
Diversos ataques terroristas são atribuídos aos insurgentes do Cáucaso, como os atentados no metrô de Moscou em março, quando dezenas de pessoas morreram. O ataque dentro do território russo mostra que os rebeldes da região consideram Moscou como uma ameaça.
Putin, que em 1999 liderou a Rússia em uma guerra contra separatistas chechenos, disse que dará mais atenção aos setores social e econômico da região para estabelecer a paz. O premiê pediu que os líderes locais atraiam investimento privado, reduzem o desemprego e atendam as reivindicações de ativistas de direitos humanos, muitos dos quais acusam as forças locais de torturar a população.
"Qualquer investidor deveria ser tratado, na minha opinião, como um membro da família", disse Putin. "Vocês deveriam protegê-los de todas as maneiras possíveis", completou o premiê.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, alertou em novembro que a crescente violência no Cáucaso Norte é o principal problema doméstico da Rússia. Ele ordenou que as autoridades combatessem os problemas sociais da insurgência e seu enviado para a região, Alexander Khloponin, tem trabalhado desde então na elaboração de políticas cujo objetivo é melhorar a situação econômica da área.
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