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Rússia reconhece conselho rebelde como autoridade no poder na Líbia

Rússia reconhece conselho rebelde como autoridade no poder na Líbia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:29

A Rússia reconheceu o Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião líbia, como "autoridade no poder" na Líbia, anunciou nesta quinta-feira o ministério russo das Relações Exteriores.

"A Federação da Rússia reconhece o CNT como autoridade no poder e saúda seu programa de reformas, que prevê a adoção de uma nova Constituição, a organização de eleições e a formação de um governo", afirma um comunicado oficial.

  "Confiamos que os acordos e outras obrigações mútuas estipuladas entre a Federação Russa e a Líbia anteriormente seguirão em vigor e continuarão a ser cumpridos", conclui a nota da chancelaria russa.

A Rússia, aliada tradicional da Líbia, se recusou em julho a reconhecer o CNT como única autoridade do país. O presidente Dmitri Medvedev, no entanto, afirmou na semana passada que o país reconheceria os rebeldes caso estes conseguissem unificar o país.

'Amigos da Líbia' em Paris

Nesta quinta-feira (1º) começa em Paris a conferência de "Amigos da Líbia", que pretende preparar a era pós-Kadhafi. Rússia e China, que, assim como o Brasil, não apoiaram a intervenção da Otan, em março, estão entre as 60 nações e entidades internacionais representadas na conferência.

O emissário especial do Kremlin para África, Mikhail Marguelov, participará do encontro. O embaixador do Brasil no Egito, Cesário Melantonio, foi designado  pelo Itamaraty para representar o país na conferência.

Além de Sarkozy, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, será anfitrião da conferência, que se realiza no dia em que o ditador Muhammar Kadhafi iria celebrar o 42º aniversário do golpe militar que o levou ao poder.

Dinheiro líbio

O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, anunciou nesta quinta que Paris obteve a autorização para desbloquear 1,5 bilhão de euros de bens líbios e entregá-los ao CNT para que possa iniciar a reconstrução da Líbia.

Em declarações à emissora "RTL", o chefe da diplomacia francesa também afirmou que a Argélia teve "uma atitude ambígua" durante o conflito líbio e lamentou que as autoridades argelinas não reconheçam o conselho de transição.            

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