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Segunda mulher-bomba é identificada em Moscou

Segunda mulher-bomba é identificada em Moscou

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

Um professora de ciência da computação de 28 anos foi identificada por familiares como a segunda mulher-bomba que matou dezenas de pessoas no metrô de Moscou há uma semana, informou um jornal neste domingo.

Rasul Magomedov reconheceu a filha Maryam, que estava desaparecida, após ver fotos dos restos da mulher-bomba até então não identificada, afirmou o site novayagazeta.ru

Mais de 50 pessoas foram mortas em ataques suicidas na Rússia na semana passada. Os dois ataques no metrô de Moscou foram realizados por mulheres-bomba que a mídia russa chamou de "viúvas negras". As outras mortes aconteceram em uma cidade na região de Daguestão, no turbulento norte do Cáucaso.

Temores de uma nova onda de ataques a regiões-chave da Rússia aumentaram após um ataque duplo em uma linha férrea no domingo que, segundo forças de segurança, tem ligações com os recentes atentados.

"Minha mulher e eu reconhecemos imediatamente nossa filha Maryam. Quando minha mulher viu a nossa filha pela última vez, ela estava usando o mesmo lenço vermelho que está nas fotos", disse Magomedov, um professor da Vila de Blakhany, no Daguestão, à Novaya Gazeta.

Magomedov disse que a filha se graduou em matemática e psicologia na Universidade Pedagógica do Daguestão em 2005. Ele voltou para a vila e lecionou ciência da computação em uma escola local.

"Gostaria muito de que a investigação desvendasse o retrato verdadeiro do que aconteceu. Não podemos sequer sugerir como Maryam poderia chegar a Moscou. Sim, ela era religiosa. Mas ela nunca expressou nenhuma crença radical", disse ele.

Adolescente de 17 anos suspeita de ser mulher-bomba

Viúva de 17 anos

Na sexta-feira, uma viúva adolescente de um militante do Norte do Cáucaso foi indicada como suspeita de ser uma das mulheres que realizaram os atentados em Moscou.

A polícia do sul da Rússia confirmou para a BBC que informou a polícia moscovita da suspeita de que Dzhennet Abdurakhmanova, de 17 anos, poderia estar envolvida.

Segundo um porta-voz, ela era casada com importante líder islâmico do Daguestão, Umalat Magomedov, morto pelas forças de segurança russas no final do ano passado.

Em Moscou, a notícia de que os ataques foram realizados por mulheres alimentou a especulação de que se tratava das chamadas "viúvas negras". Essas mulheres eram casadas ou tinham um outro tipo de parentesco com militantes mortos por forças russas em áreas como Daguestão, Inguchétia e Chechênia.

As viúvas negras participaram de vários ataques no Norte do Cáucaso e em Moscou.

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