MENU

Mundo

Sindicatos da Itália convocam greve contra medidas de austeridade

Sindicatos da Itália convocam greve contra medidas de austeridade

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:18

Os principais sindicatos italianos convocaram nesta segunda-feira (12) uma greve unitária de três horas contra as medidas de rigor e austeridade, e contra a reforma das aposentadorias, enquanto o governo de Mario Monti realiza uma nova emissão de papéis de dívida pública.

Metalúrgicos marcham em Turim, ma Itália, nesta segunda-feira (12) (Foto: AP) Em verdadeiro pé de guerra, a Confederação Geral do Trabalho (CGIL), a Confederação Italiana de Sindicatos (CISL) e a União Italiana do Trabalho (UIL) convocaram seus afiliados a interromper o trabalho durante três horas, na primeira convocação unitária em seis anos.

Manifestações públicas foram organizadas em toda a Itália e, em particular, diante do Parlamento, em Roma, onde os líderes das organizações sindicais devem pronunciar discursos durante a tarde. "Estamos diante de uma situação de extrema gravidade no plano social. Os trabalhadores e os aposentados são as categorias que pagarão o preço mais alto por esta crise", disse Susanna Camusso, secretária-geral do CGIL, o principal sindicato do país.

Na noite de domingo, o presidente Monti, que durante a semana passada afirmou que a única alternativa ao seu plano de austeridade era o fracasso, recebeu representantes das três entidades trabalhadoras.

Neste encontro, Monti lembrou aos líderes dos sindicatos a "situação de extrema urgência financeira" que a Itália vive, afundada em uma colossal dívida que representa cerca de 120% de seu PIB.

Os líderes dos grupos, no entanto, saíram da reunião sem estarem convencidos por Monti. A reunião foi "totalmente insatisfatória", disse Luigi Angeletti, do UIL. Ao plano de Monti "falta mais equidade", disse Raffaele Bonanni, do CISL, que também pediu uma negociação formal entre o governo e os sindicatos.

O principal ponto de conflito para os sindicatos é a reforma do sistema de pensões e aposentadorias, um assunto que o ex-comissário europeu e agora presidente italiano decidiu atacar frontalmente, com aumento dos anos de cotação, entre outras medidas.        

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições