A mancha de petróleo que ameaça a costa dos Estados Unidos desde o dia 22 de abril, quando a plataforma Deepwater Horizon afundou no golfo do México, dois dias após explodir, continua avançando e pode atingir não apenas a foz do rio Mississippi, mas também a costa do Alabama, mais ao norte.
No último sábado (8), a primeira tentativa de diminuir o vazamento com uma cúpula de contenção fracassou, de acordo com a empresa britânica British Petroleum (BP), responsável pela exploração na área.
O diretor de operações da BP, Doug Suttles, explicou que a formação de hidratos - cristais resultantes da reação entre água e gás a baixas temperaturas e altas pressões - entupiu o orifício de saída do tanque, que deveria recolher o petróleo do mar, a 1,5 mil metros de profundidade, e bombeá-lo até um navio na superfície.
''Movemos [o tanque] para o lado enquanto decidimos como solucionar este inconveniente que surgiu''.
Em paralelo, a BP avança na perfuração de um poço alternativo, perto do que está vazando, por onde técnicos injetariam um líquido mais pesado que o petróleo, atuando como uma espécie de tampão para impedir que o petróleo continue saindo.
No entanto, enquanto os esforços não geram resultados, o poço aberto continua a despejar quase 800 mil litros de petróleo por dia no mar, de acordo com as estimativas mais otimistas.
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