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Técnicos avançam em edifício de reator de Fukushima, diz operadora

Técnicos avançam em edifício de reator de Fukushima, diz operadora

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:44

Os técnicos conseguiram avançar no edifício onde está instalado um reator da central nuclear de Fukushima, anunciou nesta segunda-feira (9) a operadora Tokio Electric Power (Tepco).

A empresa de energia elétrica informou que pretende instalar barreiras antirradiação para proteger os funcionários que estão construindo um novo sistema de resfriamento.

Foto divulgada pela Tepco mostra trabalhador entrando em unidade nuclear da usina de Fukushima Daiichi (Foto: AFP)

  Quase dois meses depois do acidente nuclear, os operários atuam agora diretamente no edifício do reator 1 da central de Fukushima Daichi (Fukushima Nº 1), que ainda continua instável.

Durante a manhã, sete técnicos e dois diretores da agência de segurança nuclear passaram alguns minutos no edifício.

"É a primeira etapa para preparar a instalação de um sistema de resfriamento", declarou um porta-voz da Tepco.

A empresa divulgou fotos dos funcionários, com máscaras de gás e roupas de proteção, que trabalham no edifício de um dos reatores gravemente afetados pelo terremoto e tsunami que arrasaram o nordeste do Japão no dia 11 de março.

Radioatividade

A Tepco informou que estuda a instalação de barreiras contra a radiação, além de outros equipamentos, para proteger os trabalhadores no local, onde a radioatividade varia entre 100 e 700 milisieverts por hora.

Mas, segundo a operadora, os níveis de radiação continuam "estáveis e leves" perto do local desde a abertura do edifício, no domingo à noite.

A Tepco pretende construir um novo sistema de resfriamento em circuito fechado até o exterior do reator para regular a temperatura e impedir o vazamento de água contaminada.

A operadora espera concluir o trabalho no prazo de um mês, segundo a imprensa, com o objetivo final de estabilizar a situação até janeiro de 2012.

Até o momento, as equipes da Tepco, auxiliadas por bombeiros e militares, esfriaram os reatores com caminhões-tanque e sistemas provisórios muito precários. A grande quantidade de água radioativa que inunda o local deve ser bombeada constantemente.          

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