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Tepco prevê demora em seu plano para estabilizar Fukushima

Tepco prevê demora em seu plano para estabilizar Fukushima

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:40

A empresa japonesa Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da maltratada central nuclear de Fukushima, acredita agora que é impossível estabilizar a unidade antes do final do ano após fazer balanço sobre as fusões parciais detectadas nos reatores 1, 2 e 3 este mês.

Embora os danos nestas três unidades ainda devam ser analizados em profundidade, representantes da empresa explicaram no final da noite de domingo (29) que seguramente eles representam um grande atraso nos trabalhos para controlar a central.

No dia 17 de maio, a Tepco revisou seu plano para solucionar a crise em Fukushima e assegurou que os quatro reatores afetados pelo terremoto e o tsunami do dia 11 de março recuperariam a refrigeração no verão e que seriam levados a "parada fria" possivelmente em outubro, embora não tenham descartado que o processo poderia durar até janeiro de 2012.     Efeitos da radiação nuclear sobre a saúde humana (Foto: Arte/G1)

O novo balanço da empresa aponta para uma possível demora, que por sua vez atrasará também o retorno a suas casas das centenas de milhares de evacuados dos povoados que rodeiam a central, segundo explicou um representante da companhia a "Kyodo".

Um dos principais problemas da Tepco são os vazamentos de água contaminada que estão impedindo que os técnicos entrem na unidade para instalar os sistemas de refrigeração. A isto se soma a chegada de uma tempestade tropical forte a Fukushima, o que fez com que a empresa extremasse as precauções para evitar um aumento dos vazamentos.

Reator 5

Neste domingo (29), a Tepco disse que o sistema de refrigeração do reator 5 parou e os trabalhos para colocá-lo de novo em funcionamento estão em andamento. Segundo a agência local "Kyodo", as bombas que injetam água no reator e nas piscinas de combustível da unidade 5 pararam no sábado, sábado, e se trabalha para iniciar os sistemas auxiliares.

A temperatura aumentou na manhã deste domingo dos 68 graus no reator e 41 graus na piscina de combustível para 87 e 44 graus, respectivamente. O reator 5 e o 6 são os únicos que não sofreram problemas graves após o terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março e se mantinham em "parada fria", o que indica que estão estabilizados e refrigerados por uma corrente interna de água.          

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