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'Tivemos que ir para albergue', dizem brasileiras 'presas' em Buenos Aires

'Tivemos que ir para albergue', dizem brasileiras 'presas' em Buenos Aires

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:39

As amigas Carolina Sabatier, de 31 anos, e Beatriz Barone, de 28, ambas residentes em São Paulo, pretendiam voltar da viagem a Buenos Aires ainda às 21h de terça-feira (7), quando foram surpreendidas ao ouvir uma notícia enquanto andavam pela cidade. E a notícia foi dada em português.

  Beatriz Barone, à esquerda, e Carolina Sabatier em frente à Casa Rosada, em Buenos Aires. As brasileiras terão que esperar até quinta (9) para voltar ao Brasil (Foto: Arquivo pessoal/Carolina Sabatier)     "A gente estava andando na rua quando ouviu uns brasileiros comentando, e fomos checar com eles. Ficamos sabendo dos cancelamentos e ligamos para a companhia aérea", conta Carolina. Ao ligar para a Pluna, empresa uruguaia pela qual as brasileiras tinham chegado a Buenos Aires, elas descobriram que não conseguiriam sair do país pelos próximos dois dias.

Durante a manhã de terça, vários voos foram cancelados na Argentina por conta da presença no ar das cinzas do vulcão chileno Puyehue, que entrou em erupção no sábado (4) e ainda espalha material vulcânico que oferece risco às aeronaves.

Mesmo assim, a melhora das condições meteorológicas permitiu retomar alguns voos nos dois aeroportos de Buenos Aires ainda durante a tarde, segundo as companhias aéreas. As brasileiras ouvidas pelo G1, no entanto, não tiveram a sorte de estar em um desses voos.

"Conseguimos marcar a passagem para quinta-feira (9) sem custo adicional, mas eles não vão pagar pela hospedagem. Não tínhamos mais verba para hotel, então viemos para um hostel (albergue). Não sabemos se vamos ter que ficar mais um dia ou dois, caso haja novos cancelamentos", afirma Carolina, que é empresária.

Segundo ela, a companhia aérea garantiu às brasileiras que, mesmo que haja novos problemas devido às cinzas do vulcão, as duas embarcarão ao Brasil no primeiro voo em que houver assentos disponíveis a partir de quinta-feira. Outra opção oferecida foi a de receber o dinheiro da passagem de volta, caso elas preferissem buscar outra empresa.

Nesta quarta (8), elas receberam a notícia de que os voos estão voltando à normalidade, e que no mesmo dia seria dada preferência à remarcação de pessoas que tinham reservas para os primeiros voos que foram cancelados, o que não era o caso delas. Por conta disso, as duas só devem conseguir voltar ao país na quinta.

Além das dificuldades com a hospedagem, Carolina e a amiga Beatriz, que é produtora, tiveram que ligar para seus respectivos trabalhos avisando do imprevisto. "A gente trabalha, tivemos que ligar para dizer que vamos nos atrasar até que haja voo de volta", conta a empresária.          

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