Três jornalistas ocidentais, incluindo dois repórteres da Agência France Presse e um fotógrafo da agência Getty Images, que cobriam o conflito na Líbia, foram detidos no dia 19 de março na região de Tobruk (leste) por soldados do Exército líbio.
Os jornalistas da AFP, Dave Clark (britânico) e Roberto Schmidt (dupla nacionalidade colombiana e alemã), e o fotógrafo da Getty, Joe Raedle (americano), não dão notícias desde sexta-feira (18).
O motorista dos três jornalistas, Mohamed Hamed, que voltou a Tobruk no domingo (20) , informou à AFP que na manhã de sábado (19) os repórteres pediram para viajar até Ajdabiya, cidade cercada pelas forças de Muamar Kadhafi. A poucos quilômetros de Ajdabiya, segundo o motorista, foram perseguidos pelos militares e detidos. Quatro soldados os obrigaram a descer do carro sob a ameaça das armas. Dave Clark, contou o motorista, gritou "sahafa, sahafa" (imprensa, imprensa), mas os três jornalistas foram obrigados a ficar de joelhos com as mãos na nuca à beira da estrada.
De acordo com Hamed, os militares incendiaram vários veículos, incluindo o dos jornalistas, que foram levados em um caminhão para um local desconhecido.
Dave Clark, de 38 anos, que trabalha em Paris, é enviado especial da AFP à Líbia desde 8 de março. Roberto Schmidt, 45, fotógrafo do escritório da agência em Nairóbi, está na Líbia desde 28 de fevereiro. Joe Raedle tem 45 anos.
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