Os dois acusados do atentado no metrô de Minsk, que deixou 15 mortos em abril, foram condenados à morte nesta quarta-feira (30), anunciou o juiz da Suprema Corte, Alexandre Fedortsov.
Os acusados Dimitri Konovalov e Vladislav Kovalev "representam um perigo extremo para a sociedade e têm que ser condenados à morte", disse o juiz.
"Ao decidir a pena que deveria dar a Konovalov, o tribunal levou em conta o fato de que cometeu vários crimes e que tinha em seu laboratório várias substâncias para fabricar novas bombas", acrescentou.
Em seu veredicto, o tribunal havia declarado Knovalov culpado de "ato de terrorismo" e seu cúmplice Vladislav Kovalev de tê-lo ajudado a "ativar o explosivo".
Ferido é socorrido do lado de fora de estação atingida por explosão em Minsk, capital de Belarus, em 11 de abril (Foto: Reuters) O atentado de 11 de abril na estação de metrô Oktiabrskaia, no centro de Minsk, deixou 15 mortos e mais de 160 feridos.
Trata-se do atentado mais mortífero na ex-república soviética desde sua independência, em 1991.
Os condenados não podem apelar da decisão da Suprema Corte, mas têm direito a solicitar o perdão do presidente bielorrusso Alexandre Lukachenko.
O presidente declarou recentemente que os acusados mereciam "a pena mais severa por seus atos".
"Quais eram os seus motivos? Se divertir e ver as pessoas morrerem? É preciso assumir seus atos até o fim", declarou Lukachenko.
Belarus é o único país do continente europeu que aplica a pena de morte.
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