Um mês após o país ser atingido por um potente terremoto e um devastador tsunami, o número de mortos no Japão aumentou para 13.116, enquanto outras 14.377 pessoas continuam desaparecidas, segundo a última apuração da polícia local. Além disso, 147 mil pessoas seguem distribuídas por 2.350 refúgios no país, a maior parte das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, no nordeste, as mais afetadas pelos desastres naturais do dia 11 de março.
Nesta segunda-feira (11), o país parou para homenagear seus mortos. A partir das 14h46, no mesmo horário em que há um mês os desastres naturais atingiram o Japão, os japoneses fizeram um minuto de silêncio.
Nas zonas litorâneas, soldados das Forças japonesas de Autodefesa e militares dos Estados Unidos realizaram no domingo (10) uma nova busca intensiva e recuperaram 99 corpos. A Guarda Litorânea achou outros quatro corpos, informou a agência de notícias local Kyodo.
Os trabalhos de busca de vítimas se estenderam na quinta-feira (7) passada à zona de exclusão de 20 km ao redor da usina nuclear de Fukushima Daiichi. A área foi esvaziada a pedido do governo por causa do aumento no nível de radiação na região. O porta-voz do governo, Yukio Edano, assegurou que o risco de acontecer grandes vazamentos de radioatividade na usina é menor, após um mês de trabalhos para tentar esfriar os quatro reatores que apresentam problemas.
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