A UE (União Europeia) ampliou nesta quarta-feira (22) as sanções contra a Síria, passando a incluir quatro personalidades do país, três iranianos e quatro empresas vinculadas ao Exército.
A lista de sanções apresentada pela França e o Reino Unido aos demais países da UE foi aprovada, indicaram hoje à agência de notícias Efe fontes diplomáticas. Trata-se do terceira rodada de sanções impostas pela região à Síria e ao regime do presidente do país, Bashar al Assad, e representa uma "importante mensagem" ao regime de Damasco de que a repressão é "inaceitável", acrescentaram as fontes.
A UE sancionou essas pessoas e entidades por "fornecerem equipamento militar ou apoio à Síria para reprimir os protestos".
As listas devem ser aprovadas oficialmente na quinta-feira, e na sexta-feira serão publicadas no Diário Oficial da UE. As novas sanções se somam às que a UE impôs em 9 e 23 de maio contra o regime de Assad.
Na lista do bloco europeu havia até agora 23 nomes, incluindo o de Assad, e após a nova rodada de sanções o número de pessoas presentes na lista subiu para 30, e mais quatro entidades.
As sanções incluem o congelamento dos ativos e a proibição de viajar para o território comunitário.
Os ministros das Relações Exteriores da UE não aceitaram o discurso feito na segunda-feira por Assad, que insistiu na necessidade de promover um diálogo nacional para encerrar a crise na Síria, que é "alvo de uma conspiração internacional".
Fontes diplomáticas disseram que o discurso da segunda-feira foi decepcionante e Assad tem que ser julgado por suas ações e não por suas palavras.
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