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União Europeia diz que colônias e demolições em Jerusalém são ilegais

União Europeia diz que colônias e demolições em Jerusalém são ilegais

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:23

A chefe de diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, enviou clara mensagem a Israel afirmando que os planos do governo de demolir imóveis palestinos para a construção de um centro turístico e a atual expansão das colônias em Jerusalém Oriental violam o direito internacional e ''impedem'' a paz na região.

''Estou preocupada com a atividade relacionada aos assentamentos em Jerusalém Oriental e os distúrbios em Silwan'', afirmou Ashton.

Silwan é um bairro palestino de Jerusalém em que o Knesset, o Parlamento hebreu, aprovou a demolição de 22 casas para a construção de um empreendimento comercial.

Dezenas de palestinos e policiais israelenses ficaram feridos no último domingo em confrontos no bairro.

Ashton lembrou que ''a União Europeia nunca aceitou a anexação de Jerusalém Oriental'' por Israel.

Enquanto isso, o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell, inicia hoje em Jerusalém sua quarta rodada de contatos entre israelenses e palestinos nas quais exerce o papel de mediador, a fim de relançar o processo de paz, no qual a continuação dos assentamentos israelenses está se transformando em um dos principais problemas.

Centro turístico

De acordo com o jornal israelense ''Haaretz'', o plano do governo de Israel inclui auxílio aos moradores das 22 casas para que construam novas residências em outra parte do bairro.

Além disso, cerca de 66 casas já construídas sem as licenças necessárias seriam aprovadas posteriormente.

O projeto do centro de turismo foi batizado como ''Jardim do Rei'' - ''Al Bustan'' em árabe e ''Gan Hamelekh'' em hebraico - e deve incluir restaurantes, hoteis e lojas, informa o ''Haaretz''.

O jornal diz que a chefe de diplomacia do bloco europeu pediu ao governo de Binyamin Netanyahu que interrompa os planos para que as conversações de paz não sejam afetadas.

Ashton solicitou que Israel ''se abstenha de medidas que possam prejudicar as atuais conversas de aproximação'' entre israelenses e palestinos.

Ainda de acordo com o ''Haaretz'', Ashton afirmou que ''para haver uma paz genuína, um caminho deve ser encontrado por meio de negociações que resolvam o status de Jerusalém como a futura capital dos dois Estados''.

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