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Usina nuclear de Hamaoka suspende suas operações no Japão

Usina nuclear de Hamaoka suspende suas operações no Japão

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:44

A operadora da usina nuclear de Hamaoka (sudoeste de Tóquio) aceitou nesta segunda-feira (9) o pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores dessa central pelo risco sísmico na região onde está localizada, informou a agência "Kyodo".

A empresa operadora, a Chubu Electric Power, tinha adiado este fim de semana sua decisão sobre a reivindicação formal realizada na sexta-feira pelo primeiro-ministro japonês, Naoto Kan.

Ao contrário da usina nuclear de Fukushima (nordeste do Japão), Hamaoka não foi danificada pelo terremoto de magnitude 9 nem pelo devastador tsunami do dia 11 de março, mas fica em uma área com risco de sofrer um terremoto de 8 graus nos próximos 30 anos.

O presidente da Chubu Electric Power Co, Akihisa Mizuno, durante anúncio à imprensa nesta segunda (9), em Nagóia (Foto: Toru Hanai / Reuters)

  Em entrevista coletiva, o presidente da Chub Electric, Akihisa Mizuno, disse que a paralisação da central, que será posta em prática dentro de dois dias, se deve à necessidade de priorizar o bem-estar da população local e de recuperar a confiança da sociedade na energia nuclear depois da crise de Fukushima.

A decisão de suspender as operações de todos os reatores da central de Hamaoka, considerada uma das mais perigosas do Japão, foi tomada hoje em uma junta extraordinária da Chubu Electric.

Atualmente somente os reatores 4 e 5 estão operacionais, ainda que a empresa esperasse botar em funcionamento a partir de julho o número 3, em revisão desde antes do terremoto.

Mizuno, que qualificou de "difícil" a decisão tomada nesta segunda, insistiu em que é "temporária", pois o Governo lhe exigiu mais medidas de segurança contra possíveis tsunamis, assinalando que se tentará evitar os problemas derivados de um menor abastecimento de energia.

A usina de Hamaoka fica a cerca de 200 quilômetros ao sudoeste de Tóquio, na beira do mar na província de Shizuoka, onde o Ministério japonês de Ciência estima que haja cerca de 87% de possibilidades de que aconteça um grande terremoto nos próximos 30 anos.        

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