A Áustria congelou os bens do ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, e de outras pessoas a ele ligadas, que estão sujeitas às sanções adotadas pela União Europeia, anunciou nesta terça-feira (1º) o banco central do país (OeNB).
'O OeNB informa que cerca de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,66 bilhão) em bens da Líbia estão depositados em instituições financeiras austríacas. Ainda é preciso esclarecer que parte deste valor se refere a pessoas na lista de sanções', diz o comunicado.
A família Kadhafi tem uma ligação com a Áustria e visita regularmente Viena, onde estudou o filho mais velho Saif al-Islam Kadhafi.
Alemanha
A Alemanha também anunciou nesta terça que congelou uma conta bancária que um filho de Kadhafi possui num banco privado do país, e onde estão depositados dois milhões de euros (US$ 2,8 milhões). Um porta-voz do ministério da Economia não revelou a identidade do filho e da instituição bancária envolvidas.
O ministério da Economia adotou esta "decisão temporária referente a um caso particular" em consenso com os ministério das Relações Exteriores e das Finanças, assim como o Bundesbank, o banco central alemão, em reação aos acontecimentos na Líbia.
"A Alemanha está trabalhando com a União Europeia e está do lado de todos que pressionam pela decracia e o império da lei", afirmou o ministro da Economia, Rainer Bruederle.
Kadhafi, no poder desde 1969, é contestado por uma revolta popular que tomou várias partes do país e chega à capital, Trípoli. A repressão aos protestos deixou centenas de mortos, com relatos de ataques a civis.
Apesar do aumento da pressão diplomática internacional e de anúncio de sanções de EUA, União Europeia e ONU, o ditador afirma que não pretende deixar o poder.
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