O presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya quer retornar ao país centro-americano, dizem seus aliados. No último dia 2, a Justiça hondurenha havia anulado os processos de corrupção que corriam contra o ex-presidente - que foi forçado a deixar o poder após um golpe de Estado, quase dois anos atrás, e vive atualmente na República Dominicana.
A decisão judicial abriu caminho tanto para o retorno de Zelaya a Honduras quanto para a reincorporação do país à Organização de Estados Americanos (OEA), após quase dois anos de suspensão.
Rasel Tome, assessor de Zelaya, disse à BBC que 'em questão de dias ou semanas' pode haver acordos internacionais que permitam o retorno do ex-presidente, que foi deposto por suas tentativas de promover um plebiscito sobre uma Assembleia Constituinte.
Tome disse que Zelaya ainda defende a implementação da constituinte e que, antes de regressar, quer que seja reconhecido 'como partido político legal' o movimento em defesa do ex-presidente.
Outro assessor de Zelaya, Juan Barahona, afirma que ele deve voltar a Honduras ainda neste mês.
Mediação
Colômbia e Venezuela têm agido como mediadoras entre os simpatizantes de Zelaya e o atual governo hondurenho, chefiado por Porfírio Lobo, que foi eleito em novembro de 2010.
Os dois países também operam para que a decisão política sobre a reincorporação de Honduras à OEA seja tomada antes da Assembleia Geral da organização, prevista para junho.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições