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Zona de exclusão aérea na Líbia deve durar três meses, prevê Otan

Zona de exclusão aérea na Líbia deve durar três meses, prevê Otan

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:50

O planejamento da Otan para a manutenção da zona de exclusão aérea na Líbia estima que a missão terá duração de três meses, podendo ser mais ou menos tempo, enquanto aviões de combate ocidentais continuarão a atacar as forças do ditador Muammar Kadhafi.

O mandato da ONU, aprovado pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na quinta, vai envolver dezenas de aviões dos 28 países integrantes da aliança militar e deve começar na próxima semana.

A porta-voz da Otan, Oana Lunguscu, disse que a aliança vai decidir nos próximos dias se ampliará seu papel na missão para assumir o comando dos ataques para proteger os civis, uma missão realizada atualmente pela coalizão liderada por França, EUA e Grã-Bretanha.

Enquanto isso, disse ela, "a operação da coalizão vai continuar a pressionar o regime líbio".

Questionada sobre o calendário para a missão da zona de exclusão aérea, a porta-voz da Otan disse: "Boa parte do planejamento teve como base uma janela de três meses, mas se o comandante (da Otan) sentir que é necessário estender, então ele teria apenas que dizer. Acredito que pode ser mais ou menos."

O objetivo da missão da Otan é fechar o espaço aéreo líbio para todos os voos, com exceção a voos de ajuda humanitária autorizados, e proibiria aviões tanto das forças de Kadhafi como de seus adversários, segundo um oficial.

"Zonas de exclusão aérea são imparciais -- não há voos autorizados para esta área", disse o capitão Geoffrey Booth.

Os aviões de guerra ocidentais atingiram forças terrestres líbias em uma cidade estrategicamente importante no leste, dando sequência a uma campanha de quase uma semana que ainda não desferiu um golpe fatal nos tanques e na artilharia de Kadhafi.

Zawiyah

Forças do governo líbio sequestraram e espancaram moradores de Zawiyah desde que recapturaram a cidade próxima da capital, Trípoli, há duas semanas, disse um porta-voz dos rebeldes.      

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