Ele é o maior destaque da música gospel no momento. Thalles Roberto tem admiradores por todo o Brasil e fora dele e não são apenas os evangélicos que apreciam seu trabalho.
O cantor cresceu em família evangélica, mas não atuou no gospel em todaa carreira. Ele já passou pelo Jota Quest e pelo Jammil e Uma Noites como backing vocal, e já foi sondado por Ivete Sangalo.
Em recente entrevista ao Multishow, Thalles contou sobre a trajetória na música e a experiência que vive com Deus.
Thalles relata que é músico desde os 5 anos de idade e começou cantando no coral da igreja. Quando adolescente, montou uma banda chamada Banda Éden, participou de alguns concursos e se mudou para Belo Horizonte. Lá conheceu o Jota Quest e ficou na banda por 5 anos. Depois foi pra o Jammil e Uma Noites, foi quando teve uma experiência com Deus e mudou de vida.
Na entrevista, ele detalhou como chegou até o Jota Quest.
"O Jota Quest que chegou até mim. Eles precisavam de um backing vocal e tiveram a informação sobre o Thalles, um cantor de Belo Horizonte que era bom e aí eles fizeram o contato comigo. No Jammil, foi o produtor deles que procurou o produtor do Jota Quest. Na época, O Jota ia ficar seis meses de férias, e umas duas semanas antes o produtor da banda me falou que o produtor do Jammil estava atrás de mim e queria que eu fosse pra lá. Eu saí do Jota direto pro Jammil e fiquei quase dois anos, fiz dois carnavais em Salvador", relatou.
Chamando para trabalhar com Ivete Sangalo, ele não foi e explica que Ivete e os meninos do Jota são muito amigos e sempre participavam dos mesmos festivais, só que na época o Jota Quest dependia muito do backing vocal. "Nós conversamos bastante, mas politicamente foi melhor para todo mundo que a gente ficasse quietinho. A proposta dela foi boa porque aumentou o nosso salário no Jota (risos)".
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Apesar das realizações como cantor secular, Thalles Roberto decidiu abandonar tudo e voltar para a música gospel.
"Meu pai é pastor e a minha família toda é ligada a igreja. E eu comecei a me sentir triste de uma hora pra outra, acordei triste um dia de manhã e fiquei assim por vários dias. Eu me perguntava o porquê daquilo e não tinha uma resposta. E aí eu comecei a me lembrar da época que eu tinha uma vida simples, da minha verdade e que eu tinha sido criado em cima daquela verdade. Me lembrei de que eu era feliz naquela época e eu fui ao encontro da minha felicidade outra vez, do que fazia com que eu me sentisse bem. Aí eu disse: ‘quer saber? Eu estou aqui ganhando dinheiro, viajando, mas eu não estou feliz.’ E resolvi voltar a sorrir de verdade, sabe? E eu estava muito intenso com bebida e droga, estava muito mergulhado nisso, só ficava feliz se estivesse drogado, se estivesse chapado", contou.
Na entrevista, Thalles explicou o crescimento do mercado fonográfico gospel comparando os índices de pirataria. Ele disse que as pessoas que levam fé no cantor gospel, compram o CD original, ao contrário do secular.
Grandes empresas seculares têm apostado no mercado gospel e o cantor define isso como 'maravilhoso'.
"quanto mais portas abertas para gente, melhor. São empresas sérias, divulgando um produto bom. Assim a gente consegue alcançar pessoas que não seriam alcançadas, entendeu?", indagou, "eu acho que o mercado fonográfico tem que se reprogramar e, como as gravadoras vivem de venda de CD, não podem deixar de vender. E nós acabamos ganhando com isso. A gravadora ganha, nós ganhamos..."
com informações do Multishow
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