'Acho que está garantida', diz Temer no RS sobre aliança com PT

'Acho que está garantida', diz Temer no RS sobre aliança com PT

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:03

Michel TemerEm visita ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta segunda-feira (10) que o cenário ainda é adequado para o partido compor chapa com o PT nas eleições de outubro, quando a presidente Dilma Rousseff deve disputar a reeleição. Questionado sobre a recente crise da sigla com o Planalto, ele admitiu que "um ou outro irá se opor" mas ressaltou o que considera solidez na parceria.

As conversas que tive ontem à noite e hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança, por mais que se diga que tem embaraços"
Michel Temer,
vice-presidente da República

"Estamos conversando muito adequadamente. É uma aliança muito sólida. As conversas que tive ontem à noite e hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança, por mais que se diga que tem embaraços", afirmou Temer, referindo-se a uma reunião da presidente com peemedebistas mais cedo nesta segunda (10) no Palácio do Planalto. "Acho que está garantida", completou, quando questionado sobre a chance real de aliança com petistas.

Temer participou da inauguração do 15ª Expodireto, no Norte do Rio Grande do Sul.

A sigla reclama da demora da presidente Dilma Rousseff em realizar a reforma ministerial, critica o não cumprimento de compromissos quanto à liberação de recursos de emendas parlamentares e quer maior diálogo sobre as alianças regionais com o PT nas eleições de outubro.

A legenda também reclama que não é chamada a participar de decisões do Executivo e de lançamentos de programas do governo federal, o que fortalece candidaturas no pleito deste ano.

Um dos episódios que acirraram o atrito foi a criação do chamado "blocão". Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), se uniram para criar o grupo com o objetivo de pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.

Criticado por petistas, que o consideram na oposição, Eduardo Cunha é apontado como principal personagem da crise. Na reunião com peemedebistas, Dilma não o convidou, o que foi visto por peemedebistas como uma tentativa de isolar o parlamentar. Antes, de madrugada, ele escreveu no Twitter que a tentativa do Palácio do Planalto de excluí-lo das negociações com a legenda significa "isolar" toda a bancada do PMDB.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições