Alunos de Columbine, nos EUA, enviam recado a vítimas de Realengo

Alunos de Columbine, nos EUA, enviam recado a vítimas de Realengo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:47

Estudantes de Columbine, cidade no Colorado, nos Estados Unidos, onde aconteceu um massacre em 1999, enviaram mensagens para as vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira , em Realengo, na Zona Oeste do Rio.

Um grande cartaz feito por alunos de uma escola próxima a Columbine mostra que a tragédia carioca mexeu com a comunidade americana. No papel, a assinatura de estudantes e também palavras em português, escritas com a ajuda de duas alunas brasileiras. O cartaz será enviado à Escola Tasso da Silveira, onde, no dia 7 de abril, 12 crianças morreram e mais de 10 ficaram feridas pelo ex-aluno Wellingotn Menezes de Oliveira.

“Quando olharem o cartaz eles vão saber que outras pessoas no mundo sabem o que está acontecendo e que não estão sozinhos. A gente sente alguma coisa por eles”, explicou a brasileira.

A mãe de uma aluna confirma a dificuldade que as pessoas de Columbine têm de encarar o passado. “As pessoas não falam sobre isso. É como se fosse uma vergonha nacional. É como se estivessem de luto até hoje”, disse ela.     No dia 20 de abril de 1999, Dylan e Eric, dois alunos do Instituto Columbine, entraram na escola armados e mataram 12 adolescentes e um professor. Dezenas de jovens ficaram feridos. Horas depois, cercados pela polícia, os atiradores decidiram se matar.

Sobrevivente de Columbine manda recado

Uma das sobreviventes do massacre de Columbine, Crystal Muller tinha 16 anos na época do episódio. Durante o ataque ela ficou embaixo de uma mesa, ao lado do corpo de uma amiga morta. Foram, segundo ela, anos com emdo e depressão.

“Vocês não estão sós. Há pessoas que estão rezando por vocês e que os acompanham por todo o mundo”, disse ela aos alunos de Realengo.

Quase 12 anos depois da tragédia em Columbine, o massacre é lembrado num memorial, com quadros pregados em um muro, exibindo frases escritas por pais, alunos e professores. “Eu estaria enganando você se eu dissesse que compreendo tudo o que aconteceu. Eu não compreendo”, escreveu um estudante.      

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