Presidente escalou Gilberto Carvalho, que é ex-seminarista, para promover encontros da candidata com religiosos católicos Preocupado com a disseminação de rumores que têm criado mal-estar entre religiosos e a candidata do PT, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escalou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, um ex-seminarista, para aproximar a petista da Igreja Católica. Lula quer evitar que Dilma seja carimbada como defensora do aborto e ganhe a antipatia de bispos e padres. Carvalho já tem acompanhado a ex-ministra da Casa Civil em visitas a igrejas, mas vai reforçar o trabalho, promovendo encontros reservados para ela.
Em duas entrevistas concedidas ontem - ao portal R7 , da Rede Record , e à rádio Marano , de Garanhuns (PE) -, Dilma destacou que nunca pregou o aborto. Foi uma resposta ao bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que em artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), intitulado "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", defendeu o boicote à candidatura de Dilma por considerar que o PT é a favor da interrupção da gravidez.
Dilma disse admitir o aborto nos casos previstos em lei, como em gravidez resultante de estupro. Destacou, no entanto, que o Estado não pode deixar mulheres com menor poder aquisitivo utilizarem métodos medievais para pôr fim à gestação. "O aborto é uma violência contra o corpo da mulher. Agora, tanto eu como o presidente Lula reconhecemos que é uma questão de saúde pública." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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