A auxiliar de enfermagem que teria aplicado vaselina no lugar de soro na menina Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, no Hospital São Luiz Gonzaga, na Zona Norte de São Paulo, chegou às 15h35 desta quarta-feira (8) ao 73º Distrito Policial, no Jaçanã, para prestar depoimento à polícia. A mulher de 26 anos estava acompanhada por dois advogados e não falou com os jornalistas antes de entrar no distrito.
Ela pode ser indiciada ainda nesta quarta-feira (8) por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. A informação é do delegado-assistente Antônio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP. A pena prevista para o crime é de um a três anos de detenção.
Além da auxiliar de enfermagem, estão previstos os depoimentos de dois médicos e do chefe de enfermagem que trabalhavam no plantão da sexta-feira (3) com a auxiliar de enfermagem. Corsi Sobrinho afirmou que a suspeita de ter cometido o engano trabalha no hospital há dois anos. O nome dela está sendo mantido sob sigilo. Ela é a mesma mulher indicada, por meio de foto, pela mãe da menina. No fim de semana, Stéphanie chegou ao Hospital São Luiz Gonzaga, na Zona Norte de São Paulo, com sintomas de virose e morreu depois de receber vaselina líquida, em vez de soro, na veia. Ela chegou a ser transferida para a Santa Casa, no Centro, mas não resistiu.
Depois da troca dos medicamentos, o superintendente da Santa Casa, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, disse que a entidade pretende usar rótulos ou até vidros diferentes para guardar vaselina e soro. A medida deve ser tomada para que o erro não volte a acontecer.
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