A polícia investiga uma quadrilha que estaria fornecendo os documentos falsos para brasileiros que querem ir para os Estados Unidos. Na quarta-feira (30), uma pedagoga e um aposentado foram presos em flagrante no consulado americano, no Centro do Rio, quando apresentavam comprovantes de renda e extratos bancários e uma lista de bens no Brasil falsificados.
Os dois presos disseram ao delegado que não sabiam que os documentos eram falsos.
Segundo a investigação, cada um dos presos pagou R$ 2,5 mil pelos documentos. Eles vão responder por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se condenados, podem pegar até seis anos de prisão.
A pedagoga disse que tinha emprego, com salário de quase R$ 5 mil reais, dois carros e dinheiro na conta corrente. Segundo a polícia, todas as informações eram falsas, para conseguir entrar nos Estados Unidos. O aposentado tentava levar o bisneto para morar com a mãe que, segundo a polícia, vive de forma ilegal naquele país.
Os dois presos são de Governador Valadares, em Minas Gerais. A polícia quer saber agora onde foram os documentos fraudados.
Esses documentos eles fazem parte de todo um contexto produzido por uma organização criminosa, até porque outras pessoas e outras quadrilhas já foram desbaratadas tentando entrar nos Estados Unidos com documentos falsos, disse o delegado Fernando de Souza.
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