Chegam ao Rio corpos de militares mortos na Antártica

Chegam ao Rio corpos de militares mortos na Antártica

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:15

Os corpos do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e do primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos, mortos num incêndio na Estação Comandante Ferraz, na Antártica, chegaram ao Rio por volta das 9h desta terça-feira (28).

O avião que trouxe os militares, um Hércules C-130 da FAB, pousou na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador.

Homenagem póstuma

A Marinha faz nesta manhã uma cerimônia de homenagens póstumas aos dois militares. Eles serão promovidos ao posto de segundo-tenente; admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, no grau Cavaleiro, honraria concedida pela presidente Dilma Rousseff; e agraciados com a Medalha Naval de Serviços Distintos, dada pelo comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, que também participará da solenidade.

A cerimônia contará com a presença do vice-presidente Michel Temer, do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, entre outros.

Peritos investigam incêndio

Os peritos que vão investigar as causas do incêndio que destruiu a base de pesquisas científicas da Marinha brasileira já estão na Antártica.

O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que foi para a base chilena Eduardo Frei resgatar o corpos dos dois militares que morreram na estação brasileira na Antártica levou o embaixador brasileiro no Chile, integrantes da diplomacia e militares. Todo mundo divide espaço com suprimentos, caixas, roupas, equipamentos de comunicação e comida para os 12 militares que estavam na estação na hora do incêndio e que foram levados para a base chilena.

O capitão Fernando Coimbra, chefe da estação brasileira na Antártica, diz que não houve explosão antes do incêndio. Ele contou que o suboficial Carlos Figueiredo e o primeiro sargento Roberto dos Santos, que morreram no incêndio, tentavam fechar a válvula do reservatório de etanol para evitar que o fogo se espalhasse pela mangueira e chegasse ao tanque, que ficava atrás do gerador.

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