Confira as dicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade para os consumidores neste final de ano:
- Use o décimo terceiro preferencialmente no pagamento de dívidas, principalmente aquelas que embutem encargos maiores como o cartão de crédito rotativo e o cheque especial, que na média atinge 10,46% ao mês (229,96% ao ano) e 7,88% ao mês (148,48% ao ano) respectivamente;
- Aproveite o décimo terceiro para regularizar igualmente outras dívidas, lembrando-se de negociar o estorno dos juros de mora embutidos nelas;
- Quitadas as dívidas, lembre-se de tentar reservar os valores necessários para as despesas de começo do ano (IPTU, IPVA e despesas escolares (livros, uniformes e matrículas), além das compras de Natal (cheques pré-datados e cartão de crédito) para evitar entrar novamente no vermelho no começo do próximo ano;
- Após todas essas regularizações e sobrando alguns recursos para aqueles que eventualmente tenham contraído algum financiamento em bancos, financeiras ou comércio, o Artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor garante a retirada dos juros embutidos nesses financiamentos para as parcelas que eventualmente tiverem pagamento antecipado total ou parcialmente. Os juros devem ser retirados proporcionalmente ao período antecipado;
- Não tendo dívidas ou após a regularização daquelas existentes e sobrando algum valor, aplique em um fundo de renda fixa ou na caderneta de poupança;
- Se for fazer um financiamento, pesquise sempre as taxas de juros e demais acréscimos na medida, uma vez que existem enormes variações das condições dos financiamentos;
- Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas;
- Evite empréstimos de longo prazo que, além de representarem custos maiores, comprometem sua renda por longo período;
- Após regularizar seu cheque especial e cartão de crédito, evite entrar novamente nessas modalidades de crédito, uma vez que cheque especial não é renda e por isso deve ser usado por período curto e emergencial;
- Se possível, adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar à vista, evitando o juros. Entretanto, caso não seja possível, pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo, menor a incidência de juros).
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