A presidente Dilma Rousseff fez um breve contato com a imprensa na manhã desta terça-feira, mas evitou comentar o caso revelado Folha sobre a multiplicação do patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o mais poderoso de seu governo, e sobre a decisão do governo de não abrir qualquer investigação a respeito.
Sérgio Lima/Folhapress Dilma recebeu nesta segunda-feira o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, e evitou comentar o enriquecimento de Palocci Na chegada ao Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde recebeu o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, Dilma foi abordada pelos repórteres. A primeira pergunta foi sobre sua saúde. Há 20 dias ela se recupera de uma pneumonia e tem evitado compromissos públicos nesse período. A presidente disse que está na "reta final" da recuperação e que a pneumonia já foi dissipada.
"Estou na reta final. Já não tenho mais a doença. Agora tenho de recuperar", disse a presidente.
Em seguida, um repórter perguntou sobre a "saúde de Palocci". A presidente disse que ele "está bem" e apontou para o ministro, posicionado na protocolar fila de ministros que cumprimentaria o primeiro-ministro sueco. Perguntada em seguida sobre a "saúde política" do ministro, Dilma não respondeu. Sobre a "saúde do governo", fez um comentário genérico.
"Nós todos estamos saudáveis. Nós todos estamos bem neste país", disse.
Os jornalistas que acompanhavam a cerimônia ainda tentaram falar com Palocci, mas o ministro seguiu na fila, conversando com o general José Elito Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
Dilma e Fredrik Reinfeldt seguiram para uma reunião privada, seguidos por Palocci e outros ministros. A presidente ainda fará uma declaração à imprensa, ao lado do sueco.
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