Em Brasília, duas pessoas ficam feridas em explosão de shopping

Fonte: Globo.com Atualizado: segunda-feira, 25 de agosto de 2014 às 16:20
Pessoas observam trabalho dos bombeiros após explosão no subsolo do Conjunto Nacional, em Brasília, nesta segunda (25)
Pessoas observam trabalho dos bombeiros após explosão no subsolo do Conjunto Nacional, em Brasília, nesta segunda (25)

Uma explosão em uma subestação da CEB no subsolo do Shopping Conjunto Nacional, em Brasília, deixou dois funcionários da empresa feridos na manhã desta segunda-feira (25). Testemunhas disseram que viram as vítimas sendo socorridas com várias queimaduras pelo corpo.

Os feridos foram levados ao Hospital Regional da Asa Norte. O tenente-coronel Luciano Guimarães, do Corpo de Bombeiros, disse que um ferido está em estado grave. Ele teve 95% do corpo queimado. A outra vítima teve queimaduras em 15% do corpo.

Guimarães disse que a causa da explosão só será divulgada após a realização da perícia. "O que podemos dizer é que durante o trabalho de manutenção houve algo que provocou um curto-circuito seguido de explosão e incêndio", disse. "A voltagem da subestação chega a 13 mil volts,  é muito alta. Qualquer curto-circuito tem impacto de grande potencial."

O acidente, que ocorreu por volta das 9h45, deixou o centro comercial sem energia e causou o fechamento de lojas. O Corpo de Bombeiros interditou o acesso ao subsolo do edifício. Sete carros dos bombeiros e duas ambulâncias foram deslocados para o local.

“O barulho deu pra escutar lá de cima", disse Rodrigo Edney, que trabalha no primeiro andar do prédio. "A luz normal veio muito forte e depois apagou tudinho", disse Fernando Brito, que trabalha numa loja de calçados no primeiro andar.

Às 11h15, apenas uma das saídas de carros do estacionamento pago do shopping estava aberta. Segundo o vigilante que trabalha no local, a saída de veículos só seria liberada com autorização da CEB. No estacionamento descoberto, era possível sentir o cheiro de queimado que vinha do subsolo do prédio.

A cliente Milena Aparecida diz que chegou ao shopping no momento da explosão. "Senti o chão tremer. Falei: ‘Nossa o que é isso?’ O guarda disse que era normal por causa do metrô [a Estação Central fica a cerca de 300 metros do local da explosão]", disse. "A luz apagava e voltava no shopping."

Funcionária de uma loja do térreo, Elisangela Macedo disse que os problemas de falta de energia no prédio são comuns. "O equipamento da CEB aqui é muito antigo. As lojas ficavam sem luz com frequência e fecharam num domingo para consertarem o problema no gerador. Esse problema com essa energia não é de hoje."

"Já perdemos o dia várias vezes sem trabalhar por causa da energia", disse. "Prejudica nossa produção, a gente trabalha por comissão", afirmou.

 

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