Os servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) decidiram paralisar as atividades a partir desta segunda-feira (23) por tempo indeterminado. A categoria reivindica um aumento entorno de 17%, além da participação linear no resultado da empresa e a necessidade de estabelecer um horário corrido para os atendentes e trabalhadores de laboratório. Outro ponto que o movimento quer que seja revisto é a contratação de terceirizados.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação de Água e em Serviços de Esgoto (Sindágua), Pedro Cerqueira Medeiros, critica a postura da empresa de não querer negociar, mas garante que a população não será prejudicada com a greve.
A empresa se fechou para negociações. Mas estamos tendo o cuidado de preservar a sociedade, por isso mantemos o bombeamento normal. Não podemos deixar o cidadão a mercê do movimento, afirma Medeiros.
Segundo Pedro Medeiros, os servidores só vão negociar com a direção caso haja algum avanço na proposta. A categoria ainda não tem uma data prevista para assembleia e nem negociação.
O Sindicato dos Trabalhadores afirma que a direção apresentou uma proposta na semana passada, mas que não foi aceita pela categoria por ser insuficiente reajuste de 7,23% e melhorias no vale alimentação.
Em nota oficial, a Caesb lamenta a decisão pela greve, mas reconhece o direito de paralisação. A empresa afirma ainda que foram realizadas sete reuniões com o Sindiágua e dois encontros com os empregados, totalizando 50 dias de negociação.
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