Mortes por dengue caem 44% no 1º semestre de 2011 em relação a 2010

Mortes por dengue caem 44% no 1º semestre de 2011 em relação a 2010

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:35

No primeiro semestre deste ano, os casos graves de dengue – com febre hemorrágica e complicações decorrentes da doença - causaram a morte de 310 pessoas no Brasil, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Saúde. O número é uma redução de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando morreram 554 pessoas no país.

De janeiro ao início de julho de 2011 foram registrados 8.102 casos graves da doença - redução de 45% em relação aos 14.685 dos primeiros seis meses de 2010.

A maior parte dos casos confirmados e de mortes pela doença neste ano está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste. No primeiro foram registrados  4.719 casos e 142 mortes. No Nordeste ocorreram 1.767 casos e cem mortes.

A região Sul teve o menor número de casos: 301. As regiões Sul e Centro Oeste registraram 13 mortes cada. Na região Norte foram 769 casos e 40 óbitos.

Aumentos nos estados

Apesar da redução no total nacional, Rio de Janeiro e Ceará tiveram elevação no número de casos e de mortes. No Rio, os aumentos foram, respectivamente, de 58,9% e 157,6%. No Ceará, o número de casos graves aumentou 569% e o número de mortes 1.100%.

O Rio foi o estado com mais casos graves - 3.232 -, seguido pelo Espírito Santo, com 862 casos, e o Ceará, com 582 casos. O Rio também registrou o maior número de mortes (85) no primeiro semestre de 2011. No Ceará ocorreram 60 óbitos e em São Paulo 41 mortes no período.

O número de notificações da dengue foram 715.666 de janeiro ao início de julho deste ano, contra 874.793 no mesmo período do ano passado. Segundo o ministério, houve uma redução de 18% nas notificações.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, disse que a redução no número de casos e mortes ocorreu por causa do avanço “na atenção aos pacientes mais graves e com risco de morte”. Segundo ele, houve “uma série de iniciativas que tornaram o sistema sensível, o que permitiu orientar a assistência nos estados e municípios com informações em tempo adequado”.          

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