No Distrito Federa, pai sobe em alambrado para pegar bola, cai e morre na frente do filho

Homem tinha 37 anos e jogava futebol com a criança, de 4 anos. Ele sofreu traumatismo craniano grave; polícia do DF isolou a área.

Fonte: Globo.comAtualizado: quinta-feira, 16 de outubro de 2014 às 16:53
Corpo de homem que morreu ao cair de alambrado em quadra na Candangolândia, no DF
Corpo de homem que morreu ao cair de alambrado em quadra na Candangolândia, no DF

Um homem de 37 anos morreu na manhã desta quinta-feira (16) depois de cair do alambrado de uma quadra de esportes enquanto buscava a bola usada para jogar futebol com o filho, de 4 anos. O acidente aconteceu às 9h40 na Praça do Bosque, na Candangolândia, no Distrito Federal. O homem estava completando dez anos de casamento e tinha passagens compradas para comemorar a união.

Homens do Corpo de Bombeiros, cujo prédio é vizinho à quadra, tentaram socorrer a vítima. De acordo com a corporação, a vítima sofreu traumatismo craniano grave e acabou morrendo no local.

Testemunhas relataram aos bombeiros que o homem subiu no alambrado, que tem cerca de 5 metros de altura, porque a bola ficou presa à estrutura metálica depois de um chute da criança. Familiares estiveram no local para amparar o menino, mas acabaram passando mal.

A Polícia Militar isolou a área para aguardar a chegada da perícia de agentes da Civil. Os bombeiros disseram que frequentemente são acionados para resgatar objetos que ficam presos no mesmo lugar.
 
Professor de futebol, Ailton Nogueira dos Santos conta que chegou ao local pouco depois de o homem morrer. Ele lamentou o acidente. "A bola do filho dele ficou presa na semana passada, e eu disse para não pegar, porque estava muito alta, ia se arriscar", declarou ao G1. "Jamais teria deixado ele subir se eu estivesse aqui. Só se me batesse."

Professor de boxe de uma academia próxima à praça, Bernardo Pereira Silva se disse chocado com o ocorrido. Ele deixou o trabalho assim que soube para ver se reconhecida a vítima. "Conheço de vista. É um pai de família. A mulher dele é cuidadora de crianças, e ele sempre trazia as crianças para cá. Hoje veio só com o filho", explica.

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