Operação prende PM suspeito de contravenção no Rio

Operação prende PM suspeito de contravenção no Rio

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:17

Policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) prenderam um polícia militar suspeito de contravenção, na manhã desta terça-feira (20), no Rio. Outras duas pessoas foram presas em flagrante. As informações são da assessoria da Polícia Civil.

A operação Tempestade no Deserto tem por objetivo cumprir oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão desarticular uma quadrilha acusada de envolvimento em homicídios e outros crimes relacionados a uma disputa de poder pelo espólio do contraventor Waldomir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004. Foi cumprido um mandado contra um policial civil que já estava preso. Já foram apreendidos um carro e armas.

A ação é um trabalho conjunto da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSINTE), Draco e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Quadrilha armada, diz MP-RJ

Segundo o Ministério Público do Rio (MP-RJ), o Gaeco denunciou ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Cachoeiras de Macacu, na Região das Baixadas Litorâneas, uma quadrilha integrada por um policial civil, quatro policiais militares e outras duas pessoas, liderada pela filha de Maninho. Entre eles um capitão e dois ex-oficiais do Bope.

Segundo o MP-RJ, o grupo é acusado de formação de quadrilha armada e tentativas de homicídio qualificado. A suspeita comanda a exploração ilícita do jogo de caça-níqueis.

Desde o início da manhã desta terça-feira (20), 95 agentes estão no Rio.

De acordo com a denúncia, o policial civil e três PMs tentaram matar um homem e outras três pessoas na madrugada do dia 10 de maio de 2008, por ordem da chefe da quadrilha. O crime foi praticado pela disputa do espólio do bicheiro Maninho.

Na ocasião, as vítimas conseguiram fugir, apesar de um dos carros que as transportavam ter sido atingido por 37 tiros. Um quarto denunciado também teria envolvimento na tentativa de homicídio por ter acompanhado os demais até o local da emboscada. O homem acabou sendo morto em janeiro de 2009, em Ipanema, informou o MP-RJ.

O quarto policial militar denunciado é suspeito de ser o segurança da chefe da quadrilha e também seria responsável por saldar as despesas de manutenção de uma fazenda, onde eram armazenadas as armas da quadrilha.

Segundo a denúncia do MP-RJ, os policiais utilizam armamento pessoal e armas de origem clandestina nas atividades criminosas exercidas pela quadrilha. O policial civil foi preso em novembro deste ano, às vésperas da ocupação da favela da Rocinha, escoltando dois comparsas do traficante Nem.

Operação contra jogo do bicho

Policiais estão vasculhando um dos endereços de um suspeito de envolvimento com o jogo do bicho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira (20). O suspeito, que é ligado à uma escola de samba, está foragido desde a semana passada. Na casa dele, policiais encontraram grande quantidade de dinheiro ainda não contabilizada e anotações escondidas no esgoto.

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil e da Coordenadoria de Recursos Especiais passaram a noite de segunda-feira (19) cercando a casa, à espera de um mandado de busca e apreensão. Os advogados da família, que estiveram no local, foram revistados ao deixar a residência.      

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