O governo do Rio negou o pedido de proteção policial feito pelo contraventor Rogério Andrade, que foi vítima de um atentado que matou seu filho, Diogo, de 17 anos, no último dia 8. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, dia 19, pela assessoria da Secretaria de Segurança Pública.
Segundo a assessoria, os pedidos de proteção devem ser feitos em duas condições: quando o juiz do caso expede um mandado de segurança; ou quando a pessoa que se julga ameaçada de morte aceita entrar para o Programa de Proteção à Testemunha, do governo federal.
Desta forma, a solicitação ainda é analisada pela cúpula de segurança para ser atendido. No caso do contraventor, o pedido teria partido de seus advogados, alegando que o cliente corre risco de vida, embora Rogério já circule com seguranças particulares. A secretaria achou que não era necessário reforço policial.
Rogério Andrade é apontado pela polícia como chefe de uma quadrilha que explora caça-níqueis e o jogo do bicho no Rio. A polícia investiga se o ataque teria partido de aliados, contrariados com uma suposta quebra de acordo, numa ação conhecida como 'golpe de estado'.
O contraventor, após ser submetido a uma cirurgia no Barra DOr, saiu do hospital escoltado por seguranças particulares e das polícias civil e militar. Em sua residência, no Recreio, ele permanece cercado por um forte aparato policial.
E, ainda assim, temendo um outro ataque por parte de desafetos, pediu proteção ao governo do estado.
O advogado de Rogério Andrade não foi localizado para comentar o assunto.
Por: Aluizio Freire
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