Polícia prende suspeito da morte de supervisora de vendas em SP

Polícia prende suspeito da morte de supervisora de vendas em SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:54

A polícia prendeu na noite de quarta-feira (24) um suspeito do assassinato da supervisora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, de 25 anos. Ela desapareceu no dia 12 de fevereiro depois de deixar a casa do noivo em Barueri, na Grande São Paulo, e foi encontrada morta no dia seguinte, numa área de mata em Vargem Grande Paulista. A polícia não havia divulgado, até a manhã desta quinta-feira (23), a identidade do homem detido.

Policiais chegaram, por volta das 22h de quarta, à delegacia de Santana de Parnaíba com o suspeito dentro de um carro com os vidros escuros. Dentro do automóvel estava o delegado responsável pelo caso, Zacarias Tadros.     Nos últimos dois dias, a polícia esteve em 20 lugares em cidades da Grande São Paulo à procura de Edson Bezerra de Gouveia, principal suspeito pelo assassinato de Vanessa. As buscas foram feitas inclusive na casa da ex-mulher dele. Segundo as investigações, ele já foi casado e tem dois filhos. A Justiça decretou a prisão temporária de Edson Gouveia na sexta-feira (19). Desde então, ele é considerado foragido.

Um dos homens apontados pela polícia como estuprador e assassino de Vanessa Duarte tem uma longa ficha policial, mas estava fora da cadeia porque conseguiu o benefício da liberdade condicional. Gouveia tem 35 anos, tatuagem de pantera no braço direito e por causa dos 2,03 m de altura tem o apelido Gigante ou Buda. É um velho conhecido da polícia: já passou por 18 unidades do sistema prisional do estado de São Paulo em 13 anos. Foi condenado três vezes por assalto.

Há um ano, ganhou o benefício da liberdade condicional, quando deixou o Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá, sem passar pelo exame que avalia a personalidade do criminoso e os riscos que ele pode oferecer à sociedade. Gouveia é apontado como o principal suspeito de violentar e matar Vanessa Duarte e já está na página de procurados da Secretaria de Segurança Pública na internet.

Segundo o Tribunal de Justiça, ele comparecia ao fórum de Barueri a cada três meses, como o previsto, para atualizar endereço e outras informações. A última vez que Edson compareceu ao local foi no dia 4 de fevereiro, oito dias antes do crime.    

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